O que aprendi sobre BAM liderando adoração
Pare e imagine este cenário ridículo.
Você acabou de se converter. Você está super animado para começar se envolver na sua nova igreja local. No domingo de manhã, você toma coragem para ir falar com o pastor principal sobre o seu desejo de ajudar no crescimento da igreja de qualquer forma.
As próximas palavras vão te surpreender!
“Nós adoraríamos se você pudesse dirigir o louvor no próximo domingo!”, diz o pastor com aquele largo sorriso no rosto. Ele pega o violão que está a postos bem do lado da sua mesa. Todo entusiasmado, ele oferece o violão para você e diz: Você vai ser o único lá na frente e o único instrumento que deve usar é esta guitarra”.
Alguns pensamentos começam a passar pela sua cabeça…
“Eu sei o que é um violão, mas não tenho a menor ideia de como tocar um”.
“Já vi outras pessoas liderando o louvor, mas eu nunca fiz isso na vida”.
“Nunca tive uma aula sequer, ou qualquer treinamento sobre louvor ou violões”.
“Vou ter de fazer tudo isso sozinho?”.
“Isso vai ser um fiasco!”.
Isso é um grande absurdo! É uma receita para o fracasso.
Por que, então, deveríamos esperar algo diferente com Business as Mission?
Se realmente formos honestos conosco, nós já expusemos muitos jovens cristãos ao fracasso no Business as Mission. Basicamente, jogamos uma empresa nas mãos deles e dissemos: “faça alguma coisa!”, sem treiná-los ou equipá-los para isso.
Nós pedimos para esses Bammers apaixonados e cheios de vontade para ficarem em pé no palco e agirem como profissionais. Isso não lhe soa ridículo?
O que podemos aprender com os nossos líderes de adoração?
Se nós recuarmos um pouco e observarmos nossos talentosos líderes de adoração, estou certo que podemos obter algumas dicas preciosas sobre como fazer melhor BaM.
1. Praticar é essencial
Já tive a oportunidade de adorar a Deus liderado por vários incríveis ministros de louvor. Uma das coisas que mais me chamou atenção neles foi o tempo que investiram praticando até que o instrumento se tornasse “confortável” pra eles. Alguns tiveram aulas de música, já outros são auto-didatas.
De qualquer forma, eles gastaram horas praticando seu instrumento.
Nós precisamos encorajar nossos jovens empreendedores do Reino a praticar antes de irem para o exterior. Não importa se recebendo um treinamento formal em business, ganhando experiência em alguma empresa ou estagiando por um ano inteiro. Deveríamos garantir que eles estão preparados.
2. Eles raramente lideram sozinhos
Existem aqueles ministros de louvor extremamente talentosos que lideram sozinhos, mas a grande maioria certamente prefere que outros os acompanhem. Talvez eles incluam um cantor, baixista, baterista ou até um instrumento clássico. Quando a corda da guitarra arrebenta, o pianista pode assumir a condução da música. A harmonia musical criada pelo grupo acrescenta à experiência de adoração.
Por que, então, pedimos aos nossos jovens empresários que comecem sozinhos?
Planejar uma equipe de empresários baseados em seus pontos fortes e fracos parece fazer sentido. Quando alguém precisa se ausentar por uma “corda quebrada”, a equipe pode continuar fazendo seu trabalho.
3. Crescendo na arte de liderar adoração
Tenho um parente que é líderes de louvor nos Estados Unidos. Umas das coisas que ele sempre fez muito bem bem é trazer gente nova e iniciantes para grupos de louvor experientes. Ele não dá pra eles posições principais, mas proporciona que eles toquem junto com músicos experientes.
A medida que eles ganham mais confiança e habilidade, eles permite que assumam alguma função de liderança.
No Business as Mission, estamos intencionalmente preparando jovens empreendedores do Reino ou apenas os lançando aos lobos? Como podemos oferecer um processo de treinamento para a próxima geração de empresários cristãos?
4. A música tem o propósito de nos apontar para Jesus
Adoração não é uma performance ou show! Adoração tem o único propósito de nos ajudar a olhar para Jesus. Ele é o foco de nossa adoração.
Business as Mission deveria ter um único propósito. Não é sobre nós ou sobre o quanto de dinheiro podemos fazer. O propósito final é conduzir as pessoas para Jesus! Se você perder esse foco, você também pode voltar pra casa.
Será que temos algumas lições para aprender aqui?