Perdemos o Ponto?
Estamos aproveitando todo o potencial do nosso pessoal para o ministério?
Imagine isso!
Os adolescentes de nossa igreja estão partindo para uma viagem missionário no Haiti. Eles levantam milhares de dólares para que eles possam “servir” no Haiti por 2 semanas. No domingo anterior a viagem o pastor os convida para subir no púlpito. As pessoas os cercam e colocam as mãos sobre eles em oração. A igreja os está enviando para serem sal e luz em outra terra.
Algumas semanas depois a rapaziada retorna com uma experiência incrível. Suas vidas mudaram pra sempre. Talvez você até os ouça dizendo: “Não estou certo do que fizemos no Haiti, mas Deus mudou minha vida”. Esses estudantes preparam um video ou slide para contar à congregação o que viram, fizeram e experienciaram. Que “viagem missionária” maravilhosa!
Algumas semanas depois um dos homens de respeito na comunidade está indo para uma viagem a negócios na China. Este homem é apaixonado por Jesus e ama compartilhar sobre sua fé com todos a quem conhece. Ele está entusiasmado em ir pra China e poder ser sal e luz numa terra em escuridão.
- Sua igreja o convidaria ao púlpito para orar por ele?
- Ele esta sendo enviado pela igreja para ser sal e luz?
- A igreja se compromete a orar por ele durante este tempo?
- Ele terá um tempo para compartilhar sobre o que o Senhor fez na China?
Ou
Sua igreja é como a maioria das igrejas que não vê uma pessoa de negócios numa perspectiva missionária? Ele está indo apenas fazer seu trabalho!
Está na hora de um novo modelo?
- Por que olhamos para os “missionários” como os únicos a serem enviados pela igreja local para fazer a obra do Senhor?
- E se começássemos a olhar para cada crente como um embaixador de Cristo em potencial?
- É preciso pertencer a alguma agência missionária para ser uma testemunha efetiva de Jesus?
A igreja precisa começar a olhar para cada um de seus membros como um embaixador da causa de Cristo em potencial. Precisamos ser intencionais no envio de pessoas de negócios, militares, estudantes internacionais, missionários e todos outros, para impactar o mundo em nome de Jesus.
Qual seria o resultado?
- A igreja ganharia um novo entusiasmo e compreensão ao levar o evangelho a outras nações através de diferentes formas.
- Os enviados (empresários, militares, estudantes, etc.) seriam encorajados e responsáveis a compartilhar sobre Jesus.
- Ele também enxergariam seu tempo fora tendo propósitos eternos.
- A igreja veria o evangelho acessando intencionalmente áreas nunca antes vistas. Os membros da congregação estarão engajados em oração pelos que estão fora de uma maneira nova.
“Missionário em tempo integral” é um chamado maravilhoso!
No entanto, não é porque não somos missionários no sentido tradicional da palavra que não temos um chamado integral para as nossas vidas!
Todos nós temos a responsabilidade de irmos fazer discípulos!
Por Toby Miles.